As doenças cardiovasculares
(DCV) são doenças que atingem o sistema cardiovascular alterando o seu
funcionamento, dentre elas podem-se destacar a doença arterial coronariana
(DAC) ou aterosclerose, a insuficiência cardíaca (IC), a angina, o infarto
agudo do miocárdio (IAM), as doenças valvulares, as arritmias e as doenças
hipertensivas.
Infarto agudo do miocárdio
(IAM)
O
infarto agudo do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco, é uma
emergência médica em que parte do fluxo de sangue para o coração sofre
uma interrupção súbita e intensa, produzindo a morte das células do
músculo cardíaco (miocárdio). A principal causa é a formação de um coágulo
(trombo), a partir de uma placa de gordura (ateroma) localizada na parede da
artéria do coração (coronária).
O
processo de reabilitação cardiovascular é dividida em 4 fases:
FASE 1. Paciente internado: Movimentos de braços e posturais. Deambulação precoce. Exercícios respiratórios. Sentar na poltrona. Caminhadas no corredor do hospital.
FASE 2. Primeira etapa extra-hospitalar de 3 a 6 meses: Modificação do estilo da vida. Exercícios em bicicleta rolante ou esteira rolante 5 METS. Em bicicleta: cargas de 25 watts até 100 watts. Marcha de até 90 m/min.
FASE 3. De 6 a 24 meses: Pacientes de baixo risco que não participaram da fase 2. Supervisão de exercícios por profissional. Exercícios aeróbicos: marcha, trote, ciclismo e natação. Esportes: tênis, voleibol. Aquecimento 10 min, condicionamento muscular 20 min, atividade aeróbia 30 min.
FASE 4. Duração indefinida, a longo prazo: Não necessariamente supervisionado. Manutenção de programa de exercícios físicos e atividades esportivas recreativas. Avaliação por médico com Teste ergométrico pelo menos uma vez ao ano
FASE 1. Paciente internado: Movimentos de braços e posturais. Deambulação precoce. Exercícios respiratórios. Sentar na poltrona. Caminhadas no corredor do hospital.
FASE 2. Primeira etapa extra-hospitalar de 3 a 6 meses: Modificação do estilo da vida. Exercícios em bicicleta rolante ou esteira rolante 5 METS. Em bicicleta: cargas de 25 watts até 100 watts. Marcha de até 90 m/min.
FASE 3. De 6 a 24 meses: Pacientes de baixo risco que não participaram da fase 2. Supervisão de exercícios por profissional. Exercícios aeróbicos: marcha, trote, ciclismo e natação. Esportes: tênis, voleibol. Aquecimento 10 min, condicionamento muscular 20 min, atividade aeróbia 30 min.
FASE 4. Duração indefinida, a longo prazo: Não necessariamente supervisionado. Manutenção de programa de exercícios físicos e atividades esportivas recreativas. Avaliação por médico com Teste ergométrico pelo menos uma vez ao ano
Hipertensão
Também
conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que geralmente não apresenta
nenhum tipo de sintoma a menos que algum órgão vital seja afetado. Esse aumento
da pressão arterial é o resultado da contração das paredes das artérias, que
provoca o aumento do trabalho do coração, dos rins e do cérebro.
Reabilitação:
Exercícios
dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação); com frequência de 3 a 5 vezes por semana,
duração de 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos com pressão limítrofe ou
obesidade 50 a 60 minutos); Intensidade Moderada estabelecida da seguinte
forma:
Referências
ALVES, GUILHERME BARETTO et
al. Reabilitação cardiovascular e
condicionamento físico. In: NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETO, Antônio Carlos
Pereira (Eds.). Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata.
Barueri, SP: Manole, 2005. cap. 13. p. 249 - 259.
ARAÚJO, CLAUDIO GIL SOARES
DE (ED.). Normatização dos equipamentos
e técnicas da reabilitação cardiovascular supervisionada. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, Nov. 2004. v. 83. n. 5.
LAFONTAINE, THOMAS P.;
GORDON, NEIL F. Redução global do risco
cardiovascular nos pacientes com doença arterial coronariana. In: AMERICAN
COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Manual de pesquisa das diretrizes do
ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003. cap. 30. p. 263 – 273
PIEGAS, LEOPOLDO S. (Ed.). III Diretriz sobre tratamento do infarto
agudo do miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São
Paulo, set. 2004. v. 83. n. 4. supl. 4.
RIBEIRO, P.R.Q; OLIVEIRA,D.M.
Reabilitação cardiovascular, doença
arterial coronariana e infarto agudo do miocárdio: efeitos do exercício
físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152,
Enero de 2011.
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