terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Prescrição de exerícios para Cardiopatas

As doenças cardiovasculares (DCV) são doenças que atingem o sistema cardiovascular alterando o seu funcionamento, dentre elas podem-se destacar a doença arterial coronariana (DAC) ou aterosclerose, a insuficiência cardíaca (IC), a angina, o infarto agudo do miocárdio (IAM), as doenças valvulares, as arritmias e as doenças hipertensivas.



Infarto agudo do miocárdio (IAM)
O infarto agudo do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco, é uma emergência médica em que parte  do fluxo de sangue para o coração sofre uma interrupção súbita e intensa, produzindo a morte das células  do músculo cardíaco (miocárdio). A principal causa é a formação de um coágulo (trombo), a partir de uma placa de gordura (ateroma) localizada na parede da artéria do coração (coronária).
O processo de reabilitação cardiovascular é dividida em 4 fases:
FASE 1. Paciente internado: Movimentos de braços e posturais. Deambulação precoce. Exercícios respiratórios. Sentar na poltrona. Caminhadas no corredor do hospital.
FASE 2. Primeira etapa extra-hospitalar de 3 a 6 meses: Modificação do estilo da vida. Exercícios em bicicleta rolante ou esteira rolante 5 METS. Em bicicleta: cargas de 25 watts até 100 watts. Marcha de até 90 m/min.
FASE 3. De 6 a 24 meses: Pacientes de baixo risco que não participaram da fase 2. Supervisão de exercícios por profissional. Exercícios aeróbicos: marcha, trote, ciclismo e natação. Esportes: tênis, voleibol. Aquecimento 10 min, condicionamento muscular 20 min, atividade aeróbia 30 min.
FASE 4.  Duração indefinida, a longo prazo: Não necessariamente supervisionado. Manutenção de programa de exercícios físicos e atividades esportivas recreativas. Avaliação por médico com Teste ergométrico pelo menos uma vez ao ano


Hipertensão
Também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que geralmente não apresenta nenhum tipo de sintoma a menos que algum órgão vital seja afetado. Esse aumento da pressão arterial é o resultado da contração das paredes das artérias, que provoca o aumento do trabalho do coração, dos rins e do cérebro.

Reabilitação:
Exercícios dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação);  com frequência de 3 a 5 vezes por semana, duração de 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos com pressão limítrofe ou obesidade 50 a 60 minutos); Intensidade Moderada estabelecida da seguinte forma:



Referências
ALVES, GUILHERME BARETTO et al. Reabilitação cardiovascular e condicionamento físico. In: NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETO, Antônio Carlos Pereira (Eds.). Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. Barueri, SP: Manole, 2005. cap. 13. p. 249 - 259.
ARAÚJO, CLAUDIO GIL SOARES DE (ED.). Normatização dos equipamentos e técnicas da reabilitação cardiovascular supervisionada. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, Nov. 2004. v. 83. n. 5.
LAFONTAINE, THOMAS P.; GORDON, NEIL F. Redução global do risco cardiovascular nos pacientes com doença arterial coronariana. In: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. cap. 30. p. 263 – 273
PIEGAS, LEOPOLDO S. (Ed.). III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, set. 2004. v. 83. n. 4. supl. 4.
RIBEIRO, P.R.Q; OLIVEIRA,D.M. Reabilitação cardiovascular, doença arterial coronariana e infarto agudo do miocárdio: efeitos do exercício físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011.

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